Conforme a sociedade vai evoluindo é natural que as relações se tornem mais complexas, seja em razão dos valores envolvidos, da natureza das obrigações, da complexidade da atividade ou até em razão dos interesses da atividade empresarial confrontar com interesses do meio social.

No entanto, as pessoas não têm acompanhado essa evolução e continuam a firmar simples contratos sob o argumento de que confiam em determinada pessoa. Esquecem que a própria Bíblia, no livro de Jeremias, já preceitua: “Maldito o homem que confia no homem”. E desse tipo de mentalidade que, na maioria das vezes, surge os litígios.

Em razão disso, é cada vez mais comum a busca de interessados em questionar contratos inadimplidos ou rescindidos unilateralmente e que na forma como foram redigidos deixam um dos contratantes totalmente desamparado.

Recomenda-se que os contratos sejam elaborados por um advogado da área, vez que faz lei entre as partes. Deve pois, conter repostas a todos os tipos de questionamentos que porventura poderiam existir no decorrer de seu cumprimento, bem como assegurar que as tratativas ocorram em observância ao princípios da boa-fé e da função social do contrato, garantindo que a vontade das partes seja legítimas e integralmente cumpridas.

Às empresas devem dar atenção especial a formalização de seus negócios pois a dinâmica do mercado não permite que se perca anos em discussões judiciais em razão de tratativas mal elaborados. Também é certo que disposições contratuais claras e precisas inspiram confiança e garante uma relação duradoura com bons clientes e fornecedores.

Ademais, um contrato bem elaborado consegue prever inúmeras situações poderiam gerar conflitos e prejuízos econômicos irreversíveis em desfavor de particulares, empresas públicas e privadas.